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8 de jan. de 2018

O que a Estética?




Estética é uma palavra de origem grega - aisthetiké, que significa “aquele que nota, que percebe”. É o ramo da Filosofia que estuda a beleza e os sentimentos que a percepção do belo e do feio despertam dentro de cada indivíduo.Ao longo dos séculos os filósofos foram concebendo e mudando conceitos a respeito da essência do belo, cujo olhar sempre foi mais voltado para as artes e a natureza e indiretamente para a beleza humana.


Para Hegel, filósofo alemão, a percepção muda de acordo com a época em que se vive e não é definida em um só conceito. O que é feio agora pode ser belo amanhã e vice-versa. A história confirma os argumentos. Na idade média, por exemplo, a aparência não era importante, por ser considerada pecaminosa. O foco eram as características morais. Bela era a mulher devota e de alma pura, casta, com lábios pequenos, cabelos louros e angelicais. Já os homens, tinham que ter força e poder.


No renascimento a gordura entrava como “ideal” e representava o poder aquisitivo para comprar comida, de modo que ter braços e quadris avantajados, cabelos longos e barriga grande era sinal de beleza, saúde e riqueza.No Romantismo foi o contrário, o bonito era ser triste, pálido e doente. Quanto mais olheiras e fragilidade, pele branca e cabelos despenteados para as mulheres, melhor. Os homens deviam ser boêmios, poetas. Para o filósofo alemão Immanuel Kant apesar de a beleza ser definida individualmente existem conceitos universais que todos nós usamos ao julgar algo.


O certo é que o padrão de beleza não pode ser universal pois cada povo tem o seu tipo ideal, de acordo com a época, os costumes e as tradições e cada pessoa carrega no seu interior uma vivência e uma cultura que a faz ver as coisas de maneiras diferentes.E nós, qual seria o “nosso” ideal de beleza atual? Quais os requisitos estéticos para ser notado e percebido como belo, que é o desejo de quase todos?No momento o equilíbrio e a harmonia das formas volta ser o foco central da Estética; e a Matemática, através de conceitos importantes da antiguidade, como a sequência de Fibonacci ( 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34 ) e o PHI de Phidias – cujas proporções faciais obedecem ao numero 1,618, têm contribuído com a Medicina Estética, Dermatologia e Cirurgia Plastica para analisar e corrigir as alterações faciais no envelhecimento.


Com a finalidade de facilitar o planejamento terapêutico, a face é dividida em três setores: terço superior (da raiz dos cabelos à glabela), terço médio (da glabela à base do nariz) e terço inferior (da base do nariz ao mento). Considera-se padrão de uma face jovem a proporção de 1:1:1 entre os três níveis.


O processo de envelhecimento provoca alterações nessa proporção no sentido craniocaudal, por queda das estruturas superiores sobre as inferiores causadas por perda de gordura e matriz de sustentação, absorção e reposicionamento ósseo, alterações musculares, etc.


Recuperar essas proporções de maneira o mais natural possível é a missão da Estética Médica.

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