Algumas pessoas são mais predispostas a ter câncer de pele de acordo com o tipo físico e o trabalho que realizam: pele clara, olhos e cabelos claros, descendência européia, sardentas, ruivas e albinos; pessoas que trabalham no sol como agricultores, carteiros, ambulantes, nadadores, salva vidas, etc.
Áreas mais comuns de acometimento: face, colo, orelhas, lábios inferiores e dorso das mãos (todas expostas ao sol). Cicatrizes de queimaduras ou de outros tipos também são locais de risco.Sempre suspeitar de um câncer de pele quando uma lesão ou ferida na pele não cicatriza, sangra com facilidade ou cresce rapidamente.
Muitas vezes um câncer de pele surge a partir de uma lesão pré-existente, de preferencia de cor negra. Sinais de alerta: aumento rápido do tamanho de pintas ou manchas pre existentes, coceira, inflamação, sangramento ou mudança do aspecto e da coloração dessas lesoes, surgimento de áreas pigmentadas ao redor de uma pinta escura (lesoes satelite).
Os tipos mais comuns de câncer de pele no nosso meio são:
Basocelular – o mais freqüente ( 70 a 80 %). Surge na forma de nódulos elevados semelhantes a perolas. As bordas são arredondadas e brilhantes com vasinhos finos e tortuosos na superfície da lesão que às vezes se ulceram e sangram. São mais comuns em pacientes acima dos 50 anos de idade de pele clara e história de longa exposição solar durante a vida. A taxa de cura desse tumor é de mais de 95%.
Carcinoma Espinocelular - é o 2º tipo mais freqüente e geralmente se caracteriza por uma ferida ulcerada, sangrante ou não que forma crosta e não cicatriza. Também é mais comum em áreas expostas de pessoas de pele clara após os 50 anos e com exposição solar intensa durante a vida. Representa 15 a 20 % dos cânceres de pele.
Melanoma Maligno – o mais perigoso de todos e felizmente o menos freqüente (3%). Origina-se geralmente de uma pinta preta que sofre modificações e se degenera. Pode levar à morte por causa das metástases mas também pode ser perfeitamente curável se tratado precocemente.
Observar a pele : toda pinta preta que sangra, dói, coça, aumenta de tamanho rapidamente ou que dá lesões satélites deve ser avaliada por um especialista: dermatologista ou oncologista.
USE UM BOM FILTRO SOLAR PARA SE PREVENIR DO CANCER DE PELE
Pouca gente sabe que pintinhas nem sempre é um bom sinal.Muito legal seu texto!
ResponderExcluirNo blog do Hospital 9 de Julho onde trabalho, tem um post interessante sobre esse assunto, inclusive, com dicas para reduzir os riscos de ter câncer de pele.
O link do post é esse: http://www.pordentrodo9dejulho.com.br/dermatologia/cancer-de-pele/